quinta-feira, 4 de novembro de 2010

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Oficina de Origami

No dia 30 de outubro tivemos a participação de Eduardo Veríssimo e Andrea Feijó ministrando nossa primeira Oficina de Origami. Contamos com a presença de 13 educandos e das voluntárias Fabiana e Júlia. Confiram como foi:



As dobraduras

Os participantes

Os Educadores

Começa a oficina.

O Barquinho

Comprovado: Ele bóia!

As Canoas

A Caixinha

Os Tsurus

"-Tio, tio, é assim?!" - frase do dia!

domingo, 27 de junho de 2010

Festa Junina 2A

Ontem tivemos nossa 12ª Festa Junina. Além das tradicionais comidas e brincadeiras - pescaria, argola, correio elegante, bingo, bazar, produção e fotos, basquete, chute a gol e acerte o alvo, nossa festa foi marcada pela apresenção da Oficina de Dança do Ventre e do grupo de dança Malhando com Cristo. Também tivemos a presença de convidados e ex-voluntários, que ajudaram a deixar a tarde mais animada. Agradecemos a todos que fizeram da festa uma grande diversão!

Aurilucia, Talina e Fatima organizando as comidas!


Grupo Malhando com Cristo

Kélvia e Iuri com a vencedora da 'linha' no bingo

Apresentação da Oficina de Dança do Ventre, com Júlia e Kátia.


Faby no comando do bazar


Joey na produção das fotos


Pescaria

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ser Voluntário

por Juliana

Ser Voluntário
Ser Voluntário é transcender...
É olhar as necessidades reais e poder ajudar ...
É não ter medo de estender as mãos e até os pés se precisar...
Já que necessitamos realmente caminhar...
É olhar cada ser em sua singularidade,respeito e diferenças e as escolhas de cada um...
E mesmo assim não julgar e nem desamparar...
Diante de um sorriso ou lágrimas...
Diante da vida ou morte...
Ser voluntário é uma busca incessante pela fraternidade e a solidariedade que será uma conquista de todos nós.
O 2A é o meu primeiro trabalho voluntário, estou adorando a experiência é muito gratificante ajudar o próximo mesmo com o pouco que tenho, mais o importante é participar. Participe porque ajudar faz bem.

sábado, 6 de março de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Meio ambiente: uma questão de cidadania.

por Júlia Brito

O mundo tem acompanhado, desde o dia 7 de dezembro, a conferência de Copenhague, na Dinamarca, em que o meio ambiente é pauta de discussão. Os temas em debate, a priori, têm propósito nas mudanças climáticas aferidas pelo planeta, desde a revolução industrial. Impõe, destarte, a redução da emissão de gases, não somente o CO2, responsáveis pelo efeito estufa. Esta conferência, das Nações, que reúne dezenas países, irá substituir o protocolo de Kyoto, vigente desde 2005.

Falar do meio ambiente, é uma preocupação crescente, ao longo dos anos, mas tomou destaque, principalmente, a partir da promulgação da Constituição Federal vigente, em 1988. Desta forma, a CF/88, abordou, ineditamente, o assunto Meio Ambiente em seu dispositivo quando enunciou:

Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

O meio ambiente é um direito não só individual, mas de todos, e, por assim ser, é uma questão de exercício de cidadania. Temos direito de usufruir um meio ambiente ecologicamente equilibrado, mas para termos este direito, é imperioso que a sociedade, coletividade, faça o seu papel de proteção, preservação e reparação, para propiciar o uso e gozo, coletivo e individual, até as gerações futuras.

Com isso, torna-se imprescindível a abordagem deste tema na nossa ONG, que tem como proposta o resgate da cidadania de jovens, adolescentes e pais. Inserir uma consciência ambiental é pressuposto para termos de fato mudanças positivas no nosso ambiente.

A foto abaixo é um exemplo de uma de nossas ações, desenvolvidas em sala de aula...

(Turma do AD confeccionou um cartaz mostrando a degradação ambiental e as suas conseqüências.)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Hosti.pitalidade


O que é diversidade? De acordo com o dicionário Michaelis este termo pode ser entendido como: 1. Qualidade daquele ou daquilo que é diverso; 2. Diferença, dessemelhança: Diversidade de interpretações; 3. Variedade: Diversidade de dons; 4. Contradição, oposição. Em resumo: aquilo que é diferente ou que se opõe de algum modo a conceitos estabelecidos.

Tal definição fica mais patente quando entramos no âmbito do concreto das relações humanas em que identificamos determinados grupos que “aterrorizam” inquestionáveis esquemas conceituais do ocidente: o negro em relação à pureza da raça branca; a mulher em relação ao homem; os idosos em relação aos jovens; os homossexuais em relação aos heterossexuais; os índios em relação ao branco civilizado; os travestis; as prostitutas; os pobres; os miseráveis; os abandonados; os órfãos não apenas de pais, mas da sociedade; os apátridas; os imigrantes; os refugiados. Nesse sentido, são grupos em que se questiona, a partir de determinados paradigmas, não apenas as opções feitas por alguns, mas também o direito de sua própria existência.

São grupos que são aceitos mais pelo signo da tolerância do que pelo respeito sincero e concreto da diversidade, ou melhor, da alteridade. A tolerância, algo defendido geralmente por todos, pode transmutar-se em indiferença concreta diante do sofrimento do outro ser humano, pois, ao lado da tolerância caminha a consciência tranqüila que não se sente mais interpelada pelo sofrimento de outrem, como se ela não tivesse nada a ver com isso, sendo a consciência tranqüila a prova de uma inocência diante dos problemas do mundo.


--- O problema não é meu!
--- Eles são assim mesmo!
--- Pobre é tudo igual!
--- Calma você também é filho de Deus!


Mas, onde fica então a minha liberdade? As minhas opiniões e as minhas escolhas? Será melhor ser hipócrita e tratar todos com fingida aceitação ou ser honesto e manifestar aquilo que eu realmente acredito e defendo? Quando nós somos tocados pela proximidade de outro ser humano, em sua alteridade, como reagimos diante de tudo isso? Eis a questão! Questão que surge não de mim, mas de outrem que abala e coloca em questão minha espontânea e arbitrária liberdade. A relação com o outro ser humano se apresenta então como o núcleo duro e indecomponível na cadeia das relações, pois, tudo o que ocorre em mim e no mundo, como cultura, está voltado para esta presença singular: o outro homem.

O problema da receptividade dessas diferenças, ou melhor, o problema do acolhimento e da hospitalidade é evidente: como acolher a diversidade sem violentá-la? Violência que pode não ser apenas física, mas pode ser conceitual quando impomos nossos valores e crenças, um processo de evangelização cultural.

Para além da tolerância, somos todos hospitaleiros? Hospitalidade, hostis (em latim), significa hóspede, mas também hostil, inimigo (DERRIDA, 2003). Encontra-se implícita uma tensão no próprio termo hospitalidade, ou seja, o diferente, o estranho, o estrangeiro (hostis) recebido como hóspede ou como inimigo. Hospitalidade, hostilidade, hostipitalidade (DERRIDA, 2003). Ressaltamos, novamente, que a relação com o outro homem se mostra como experiência original na qual nenhum de nós pode se furtar, e é justamente a partir dessa abertura fundamental para outrem próximo, nessa tensão implícita no seu acolhimento, que nossa existência é uma constante decisão a favor ou não da responsabilidade com outro ser humano.

“Não se trata de duvidar da miséria humana – do domínio que as coisas e os maus exercem sobre o homem – da animalidade. Mas, ser homem é saber que é assim. A liberdade consiste em saber que a liberdade está em perigo. Mas saber ou ter consciência é ter tempo para evitar e prevenir o momento da inumanidade. É o adiamento perpétuo da hora da traição – ínfima diferença entre o homem e o não-homem” (LEVINAS, 1961).

Assim, recolocamos a questão: ser animal ou ser humano?

TEXTO ADAPTADO



REFERÊNCIAS:


DERRIDA, Jacques. Anne Dufourmantelle convida Jacques Derrida a falar Da Hospitalidade. Trad. Antonio Romane. São Paulo: Escuta, 2003.

LEVINAS, Emmanuel. Totalidade e Infinito (1961) Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 1980.